domingo, 30 de outubro de 2011

Vamos aprender? O que é Parlamentarismo?

Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política (apoio direito ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler). A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialista é que o primeiro é mais flexível. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. No caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo havendo crises políticas. O parlamentarismo pode se apresentar de duas formas. Na República Parlamentarista, o chefe de estado (com poder de governar)) é um presidente eleito pelo povo e nomeado pelo parlamento, por tempo determinado. Nas monarquias parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca (rei), que assume de forma hereditária. Neste último caso, o chefe de estado (que governa de fato) é um primeiro-ministro, também chamado de chanceler.

Quadrilha invade sede do Tribunal de Justiça do RN

Uma quadrilha armada invadiu na madrugada deste domingo (30) a sede do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, no Centro da capital, amarrou os vigilantes, e, segundo informações extra oficiais, arrombou um terminal eletrônico de uma banco instalado no interior do prédio, levando o dinheiro que estava dentro da máquina. Informações extraoficiais dão conta que o bando também teria levado duas e armas e um colete à prova de balas. Ninguém saiu ferido.


Júnior SantosBandidos tentam arrombar caixas eletrônicos do prédio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN), na Cidade Alta
Bandidos tentam arrombar caixas eletrônicos do prédio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN), na Cidade Alta
A polícia não tem pistas ainda sobre a quadrilha. A sede do TJ-RN localiza-se a cerca de 200 metros da 1ª Delegacia de Polícia Civil, também em frente à Assembleia Legislativa do RN, e da Prefeitura de Natal [Palácio Felipe Camarão].

O bando agiu sem disparar um único tiro, manteve-se no interior da agência por algumas horas e as primeiras equipes de policiais só chegaram ao amanhecer deste domingo. O perímetro onde ocorreu o crime abriga diversas sedes de repartições públicas e está a 2km - menos de 10 minutos de deslocamento de veículo - do Quartel Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, localizado no bairro do Tirol.

No último dia 13, na avenida Rio Branco, corredor central do mesmo bairro onde está a sede do TJ-RN, uma quadrilha manteve-se por horas no interior da agência Santander e arrombou três caixas eletrônicos. Os bandidos fugiram sem deixar pistas. Nessa ação, a Polícia Civil também não conseguiu prender ninguém até hoje.

O delegado de plantão Pedro Paulo Falcão está no prédio da Prefeitura do Natal para averiguar se o sistema de câmeras do Palácio
Júnior SantosDelegado verifica se câmeras filmaram a ação
Delegado verifica se câmeras filmaram a ação
 Felipe Camarão registrou a movimentação dos bandidos no prédio do Tribunal de Justiça. Segundo informações da Polícia Civil, pelo menos seis bandidos compunham a quadrilha que invadiu o prédio do Judiciário e violaram o caixa eletrônico do Banco do Brasil que fica no TJ.
 
Os componentes da quadrilha chegaram encapuzados e portando pistolas para renderem os vigilantes da empresa Nordeste. Usaram um tapume de madeira para evitar que vazasse os reflexos do fogo originado com o maçarico. Um morador vizinho disse não ter visto movimentação estranha no local. "Fiquei aqui assistindo televisão até mais de 1h e não teve barulho, nem movimentação estranha".
 
Policiais da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor) informaram que foi marcado para esta segunda-feira (31) o depoimentos dos agentes de segurança.


Tribuna do Norte

Milícias se alastram por pelo menos 11 estados

Cássio Bruno, O Globo
A população do Rio de Janeiro não é a única refém das milícias. Em pelo menos 11 estados brasileiros, há ações de grupos paramilitares armados e chefiados por agentes públicos da área de segurança, de acordo com levantamento feito pelo GLOBO, nas duas últimas semanas, com base em dados fornecidos por Ministérios Públicos e Ouvidorias de Polícia.
Os milicianos atuam em territórios urbanos e rurais, onde impõem lei própria e serviços econômicos, além de se envolverem em assassinatos. Em alguns casos, como na Bahia, há suspeita de envolvimento de políticos.
As milícias estão organizadas na Paraíba, no Espírito Santo, no Ceará, em Mato Grosso do Sul, no Pará, em Pernambuco, em Alagoas, no Piauí, em Minas Gerais e em São Paulo, além da Bahia e do Rio. Os grupos agem com características diferentes em cada estado. O discurso para controlar as comunidades é parecido: eles extorquem dinheiro de moradores e comerciantes para oferecer segurança privada ilegal. Em troca da proteção, os milicianos prometem expulsar ou matar traficantes.
Um dos casos mais graves está em Salvador. Investigações do Ministério Público apontam que milicianos têm controle de 12 bairros do subúrbio da capital, entre eles Águas Claras, Fazenda Grande do Retiro e Cosme de Faria. Eles exploram o transporte alternativo e a distribuição de serviços de internet, de TV a cabo e de gás.
O modo de operar é semelhante ao de grupos paramilitares do Rio. Vereadores, com base eleitoral na região, estão na mira dos promotores. Segundo o MP, os parlamentares estariam se beneficiando das milícias em eleições.

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