Frankie MarconeComerciantes tentam proteger quiosques com sacos de areia. Janeiro e fevereiro são meses de marés altas
É nos meses de janeiro e fevereiro que, historicamente, ocorrem as marés mais cheias e revoltas. De acordo com informações de funcionários do quiosque, o mar começou a atingir o calçadão no início da semana. "Na quarta-feira, o buraco começou a se formar e nós chamamos o Corpo de Bombeiros que isolou a área. De ontem para hoje (da madrugada de quinta para sexta-feira), a situação piorou", relatou o garçom Felipe.
Ao longo da praia, a maioria dos donos de quiosques mais próximos da linha da maré, colocou sacos com areia para amortecer o impacto das ondas. Em alguns pontos, porém, o esforço parece não surtir efeito. Vários trechos do calçadão estão com a estrutura de sustentação exposta. A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros esclareceu que o serviço de responsabilidade do órgão foi feito, que era justamente isolar a área em torno do Quiosque 7 para evitar acidentes.
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) foi procurada para informar quando os técnicos da pasta fariam uma visita ao local para determinar como a área seria recuperada. A assessoria de imprensa, entretanto, não retornou as ligações realizadas pela reportagem para prestar esclarecimentos sobre o problema apresentado.
Em outro ponto da praia, trabalhadores iniciavam as medições para dar andamento aos reparos no Quiosque 15. Na terça-feira passada, toda a estrutura em torno do imóvel ruiu. Por pouco, o quiosque não desabou. As informações a respeito do incidente ainda não convergem para uma única causa. De acordo com o proprietário do quiosque, Alessandro Alves, o rompimento de uma tubulação da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), provocou o desabamento da estrutura de sustentação do comércio. A assessoria de imprensa da Caern afirmou que o relatório técnico ainda não havia sido finalizado mas, mesmo assim, a Companhia autorizou que a empresa de engenharia terceirizada, Canteiro Construções, a iniciar os reparos no empreendimento.
Créditos: Tribuna do Norte