Famoso pela oralidade fácil, o ex-governador Cássio Cunha Lima resolveu, não se sabe se por decisão pessoal ou orientação, mergulhar num silêncio impenetrável. Tem evitado entrevistas à imprensa. E fala, apenas informalmente, com alguns jornalistas.
Considera que já disse o que tinha de dizer, especialmente quando o assunto é seu processo no Supremo Tribunal Federal. Nem pra analisar notícia boa, como foi essa em que seus processos começam a deixar o gabinete de Joaquim Barbosa, o ministro mais lento do Supremo, Cássio comenta, apesar de comemorar internamente. Ele sabe que ao menos Lewandowski, o novo relator, vai trabalhar.
Vez por outra, quando a revolta aperta pela demora, Cássio ainda usa o Twitter pra exprimir a impaciência.
Mas isso só acontece quando não consegue cumprir o jejum verbal que impôs a si mesmo. O normal é ficar em silêncio, que, segundo ele, neste caso, é de ouro.
Luís Tôrres
Nenhum comentário:
Postar um comentário