sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Rio de Janeiro em guerra


Os ataques tiveram início na tarde de domingo, dia 21, quando seis homens armados com fuzis abordaram três veículos por volta das 13h na Linha Vermelha, enquanto fugia, o grupo atacou um carro oficial do Comando da Aeronáutica (Comaer) que andava em velocidade reduzida devido a uma pane mecânica. A partir de então, os ataques se multiplicaram.

Na terça, a polícia anunciou que todo o efetivo foi colocado nas ruas para combater os ataques e foi pedido o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para fiscalizar as estradas. Na quarta-feira, com o policiamento reforçado e as operações nas favelas, 15 pessoas morreram em confronto com os agentes de segurança, 31 foram presas e dois policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) se feriram, no dia mais violento até então. Entre as vítimas dos confrontos, está uma adolescente de 14 anos, que morreu após ser baleada nas costas

“A polícia terá reforço da Polícia Federal. São ações complexas, mas temos objetivos de onde queremos chegar”, disse Beltrame. A polícia está lá e não vai sair de lá. Teremos outras ações estratégicas que não posso revelar o que vai ser feito daqui pra frente para não colocar em risco os policiais.

Naiara e Opinião

Nessa hora os verdadeiros presos são os moradores das comunidades que passam por esses conflitos, um povo que trabalha honestamente, que vive como gente, que quer o melhor para si, que escuta tiro e tapa o ouvido, que dorme sem saber se vai acordar vivo, casa tem, mas viver pra esse povo é uma incerteza.

Segurança Pública requer  investimento com certeza, mas a melhor maneira de prevenir essa crescente violência, é investir mais na educação e na infra-estrutura dessas comunidades. Criança que tem o que comer,  que tem com o que brincar, que tem Escola pra freqüentar, será um adulto que trabalha. 

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