sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fim da greve na Bahia com ultimato a grevistas

 coronel Alfredo Castro, comandante da Polícia Militar, lançou esta sexta-feira um ultimato aos polícias militares que estão em greve na Bahia, no sentido em que os grevistas verão o seu ordenado reduzido por faltar ao serviço.


O chefe daquela força de segurança explicou à agência noticiosa A Tarde que a partir desta sexta-feira a falta ao trabalho deixa de estar justificada pela greve: «A partir de hoje a ausência ao trabalho não será mais vista como adesão ao movimento grevista. A ausência passa a ser vista como uma falta ao serviço, que, a ser confirmada, será punida com o rigor da lei.»

Alfredo Castro declara esta sexta-feira como o último dos 11 dias de greve, e todos os que a partir de sábado faltarem ao trabalho serão punidos. Entre as sanções, o coronel explicou serão descontados nos salários dos polícias militares todos os dias que estes faltem ao serviço, admitindo mesmo a hipótese de cadeia numa unidade militar.

O comandante explicou que no estado da Bahia 85 por cento do total dos Polícias Militares retomou o serviço, mas não especificou números relativos à capital do estado, Salvador.

Sobre as preocupações sobre o policiamento no Carnaval da Bahia, Alfredo Castro explicou que estão garantidos 3200 agentes nas ruas de Salvador, apoiados por elementos do Exército até a situação se normalizar naquele estado brasileiro.

Regresso à normalidade

Além do reforço do policiamento na Bahia por parte do exército, o fim da greve começou a devolver a normalidade àquele estado.
Os Policiais Militares na cidade de Barreiras, ligados à Associação dos Policiais Militares do Oeste da Bahia começaram a voltar ao trabalho.

Muitas escolas já voltaram ao funcionamento normal e reabriram esta sexta-feira, em algumas localidades da Bahia, o mesmo se aplicando a várias instituições, entretanto fechadas devido à insegurança nas ruas.

Greve durou 11 dias


Abola.pt

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